Pantanal apresenta: Tamanduá-bandeira – o perigo da extinção!
Este animal, muito comum de ser avistado a noite e nas horas mais frescas do dia, tem sido avistado com muita frequencia durante os passeios de safári fotográfico, cavalgada, trilhas e focagem noturna da Fazenda San Francisco, uma pousada com passeios de agro-ecoturismo localizada no Pantanal do Miranda/MS.
O sucesso na obervação do tamanduá-bandeira chegou a 77% das focagens noturnas do mês de setembro! Foram 69 tamanduás avistados em 24 saídas com sucesso, resultando na média de 3 tamanduás observados por focagem bem sucedida! Essa média alta tem a ver principalmente com a grande quantidade de avistamentos de fêmeas com filhotes.
Até a proxima, Carol
Saiba mais sobre o Tamanduá bandeira – em extinção
Tamanduá-bandeira, urso-formigueiro-gigante ou papa-formigas-gigante (Myrmecophaga tridactyla) é um mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos. Os tamanduás, juntamente com os tatus e os preguiças pertencem à Ordem Xenarthra que significa “articulação diferente”. encontrado nas Américas Central e do Sul. Os tamanduás são os únicos mamíferos que não possuem dentes, enquanto que seus “parentes” tatus e preguiças possuem dentes incompletos, sem a presença de esmalte.
Ele é quadrúpede assim como a vaca, o cavalo ou o cachorro. Mas nenhum bicho desse mundo pode ser confundido com um tamanduá: o bico fino e comprido, o corpo peludo e magro e o rabo que parece um espanador de pó fazem do tamanduá um bicho muito diferente.
Perigo de extinção
No Brasil o tamanduá bandeira encontra-se em perigo de extinção, cujas fêmeas têm um único filhote por ano, muito pequeno e frágil, que é carregado nas costas da mãe até cerca de um ano de idade, tornando-se assim muito vulnerável aos predadores, além de que a fêmea não tem um instinto materno muito apurado e algumas vezes abandona sua cria logo nos primeiros dias de vida. Outro grande problema que pode afetá-los é a destruição do seu habitat.
Um tamanduá-bandeira adulto pode atingir 60 kg de peso e um comprimento até 120 cm, mais 90 cm para a cauda.
Pelagem cinza com uma diagonal preta bordejada de branco, estendendo-se até o peito, sobre os ombros em direção às costas.
É encontrado nos campos e Cerrados e em boa quantidade no Centro Oeste.
Desdentado, bicudo, disforme, sua marcha é vagarosa, dificultada pelas garras que são voltadas para dentro, evitando o desgaste das unhas no contato com o solo, pois é com elas que escava os formigueiros e rompe os duríssimos cupinzeiros.
O tamanduá tem um olfato 40 vezes melhor que o do homem. Comprido e afilado, e seu órgão de defesa mais importante, a tal ponto que, quando vai dormir, esconde a ponta do focinho embaixo da sua grande cauda. Este focinho também e responsável por sua alimentação. Como só come insetos pequenos, que engole sem mastigar.
Pacífico, alimenta-se de formigas e cupins que se escondem nos enormes cupinzeiros do cerrado. Vive no chão, mas sobe bem nas árvores e é capaz de nadar. Por ser míope, de pouca audição e sem defesa, não é dos maiores corredores do mundo animal, e por isso é um alvo fácil para os caçadores. Solitário, fica dormindo a maior parte do dia em lugares escondidos e cobertos com a própria cauda.
Possui focinho longo e fino sua língua que mede (aproximadamente 60 cm). Funciona como um aspirador de insetos. Destrói os formigueiros e cupinzeiros com as garras dianteiras e comem aproximadamente 35.000 unidades por dia, normalmente formigas, cupins, larvas, besouros.
Abraço de tamanduá
Para aprisionar os insetos, o tamanduá usa a língua fina, comprida e gosmenta. As garras também são utilizadas para se defender dos predadores, situação na qual o tamanduá-bandeira abraça seu predador para cravar-lhe as longas garras. É daí que surge a expressão popular “abraço de tamanduá”.
Fonte: http://www.caliandradocerrado.com.br/2009/05/em-extincao.html
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O Pantanal é Incrível
Quem conhece o Pantanal coleciona histórias para contar o resto da vida.
Prepare-se para conhecer a fazenda San Francisco que é considerada por especialistas um excelente local para a observação da vida silvestre, sobretudo para FELINOS e AVES, com seis das oito espécies de felinos brasileiros registradas oficialmente. O motivo desta diversidade de animais é a abundância de recursos alimentares em diferentes ambientes como os campos abertos, vazantes, cerrados, corixos, rios e campos de arroz irrigado. Além disso, apóia Projetos de Pesquisa Científica como Gadonça, Jaguatirica, Papagaio-verdadeiro, Herpetofauna e Arara-azul. Esta é uma fazenda produtiva no Pantanal do Miranda. Possui três atividades econômicas, sendo a pecuária, agricultura de arroz irrigado e o turismo.
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