Cavalgada no Cerrado e Pantanal
Herpetofauna da Fazenda San Francisco – Pantanal do Miranda MS
Este Projeto foi coordenado pelo Professor Doutor em Zoologia Franco Leandro de Souza (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS) e é composta por:
Fernando Ibanes Martins: Biólogo, Mestre em Ecologia e Conservação e aluno de doutorado;
Liliana Piatti: Bióloga e aluna de mestrado;
Paulo Landgref Filho: Biólogo e aluno de mestrado.
Todos fizeram parte do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação da UFMS. Conta ainda com a colaboração dos Mestres em Ecologia e Conservação Camila Aoki e Franciéle Pereira Maragno.
Informações sobre a Herpetofauna O nome Herpetofauna é dado ao conjunto de animais formado pelos anfíbios (sapos, rãs e pererecas) e pelos répteis (lagartos, cobras, jacarés, cágados e jabutis). Estes organismos são importantes para os ecossistemas em diversas partes do mundo.
São fundamentais nas cadeias alimentares, controlando populações de várias espécies de invertebrados e também servindo de alimento para animais maiores.
São considerados importantes indicadores de qualidade ambiental por dependerem muito do ambiente para realização de suas atividades diárias (por ex.: alimentação e reprodução). São também de fácil observação e suportam a presença de pesquisadores.
Comparado com outros biomas como Mata Atlântica, Mata amazônica e Cerrado, o Pantanal não possui um número muito grande de anfíbios e répteis, mas a disponibilidade de áreas abertas e alagáveis favorece a grande abundância e a visualização desses grupos na região.
Nos últimos anos, as pesquisas sobre a herpetofauna (fauna de anfíbios e répteis) do pantanal se intensificaram, mas ainda faltam informações básicas de muitas espécies.
Informações sobre o Projeto Herpetofauna
As pesquisas que têm sido realizadas na Fazenda São Francisco buscam descobrir quantas e quais espécies podem ser encontradas na área e quais são os ambientes que favorecem a ocorrência de cada espécie.
Outro ponto importante da pesquisa é que ela procura entender melhor como esses grupos se comportam frente à alteração do ambiente, estudando a ocorrência e reprodução dos anfíbios na área de plantio de arroz irrigado.
Áreas de agricultura podem limitar a existência de espécies nativas pelas modificações que causam no ambiente. Contudo, algumas práticas agrícolas podem oferecer condições parecidas com as naturais e, pelo menos aparentemente, permitir a existência de algumas espécies em suas áreas. O arroz irrigado á um exemplo de cultura peculiar porque, apesar de promover a alteração do ambiente, ela mantém disponível em grande parte do ano áreas alagadas que são importantes para os répteis e principalmente para os anfíbios.
Metodologia: Para tentar responder as perguntas do projeto, estão sendo realizadas amostragens na Fazenda São Francisco desde abril de 2007, com término previsto para abril de 2010. As campanhas são realizadas mensalmente, durante cinco dias, onde a algumas áreas da fazenda previamente selecionadas são vasculhadas na busca de anfíbios e répteis. As coletas são realizadas durante o dia e a noite, onde são anotadas informações como nome da espécie, local que se encontra e data do registro.
Até o momento foram encontradas aproximadamente 40 espécies de anfíbios e répteis, com destaque a muitas espécies de rãs que ocorrem na plantação de arroz. Atualizado em: março/2008
Abaixo descrição dos três Projetos.
Apoio:
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
Fazenda San Francisco
Fotos: Camila Aoki, Liliana Piatti, Paulo Landgref Filho
DETALHES SOBRE CADA PROJETO EM REALIZAÇAO:
O projeto Herpetofauna da Fazenda San Francisco é composto de três sub-projetos conduzidos simultaneamente: Herpetofauna do agro-ecossistema da Fazenda San Francisco
Têm como objetivo verificar quais espécies de répteis e anfíbios ocorrem em toda a área da Fazenda San Francisco e quais estão presentes em cada uma das diferentes fisionomias que a fazenda abrange (áreas naturais, áreas de pastagens e áreas de plantio de arroz irrigado). O estudo também procura responder se a presença de certas espécies da herpetofauna está ligada à existência de componentes chaves no ambiente como bromélias, arbustos, área de mata fechada, área com alagamento sazonal, entre outras características físicas do ambiente.
Comunidade de anuros na área de arroz irrigado
Têm como objetivo verificar quais espécies ocorrem na área de plantio de arroz irrigado, e como a abundância das mesmas variam durante o ano. Os resultados dessa pesquisa pretendem mostrar quais espécies de anuros não são toleráveis à modificação da área natural e quais podem se beneficiar da área de plantio. Pelo fato de a pesquisa acompanhar todo o ciclo de plantio de arroz, os resultados poderão apontar quais são as praticas agrícolas rotineiras que possivelmente mais interferem na sobrevivência e ocupação da área pelos anfíbios anuros.
Reprodução dos anuros na área arroz irrigado
Têm como objetivo verificar quais as espécies que, além de ocuparem a área de plantio de arroz, são capazes de se reproduzirem ali. A capacidade de reprodução no local é uma das características fundamentais para que as espécies de anfíbios possam estabelecer populações sustentáveis em certa área.
Além de identificar o período de reprodução de cada espécie, o estudo focará na reprodução de uma espécie de perereca (Hypsiboa punctatus) na área de arroz, identificando quais são os meses em que a reprodução dessa espécie ocorre, qual é local utilizado pelos machos para cantar e atrair as fêmeas, onde os ovos são depositados, entre outros aspectos reprodutivos importantes que serão observados.
Foto de Animais / Fauna do Pantanal. Fazenda San Francisco – Pantanal do Miranda – MS – Brasil.
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O Pantanal é Incrível
Quem conhece o Pantanal coleciona histórias para contar o resto da vida.
Prepare-se para conhecer a fazenda San Francisco que é considerada por especialistas um excelente local para a observação da vida silvestre, sobretudo para FELINOS e AVES, com seis das oito espécies de felinos brasileiros registradas oficialmente. O motivo desta diversidade de animais é a abundância de recursos alimentares em diferentes ambientes como os campos abertos, vazantes, cerrados, corixos, rios e campos de arroz irrigado. Além disso, apóia Projetos de Pesquisa Científica como Gadonça, Jaguatirica, Papagaio-verdadeiro, Herpetofauna e Arara-azul. Esta é uma fazenda produtiva no Pantanal do Miranda. Possui três atividades econômicas, sendo a pecuária, agricultura de arroz irrigado e o turismo.
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Projeto Arara Azul no Pantanal Sul – Bióloga: Neiva Maria Robaldo Guedes
Este Projeto foi coordenado pelo Professor Doutor em Zoologia Franco Leandro de Souza (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS) e é composta por:
Fernando Ibanes Martins: Biólogo, Mestre em Ecologia e Conservação e aluno de doutorado;
Liliana Piatti: Bióloga e aluna de mestrado;
Paulo Landgref Filho: Biólogo e aluno de mestrado.
Todos fizeram parte do Programa de Pós-graduação em Ecologia e Conservação da UFMS. Conta ainda com a colaboração dos Mestres em Ecologia e Conservação Camila Aoki e Franciéle Pereira Maragno.
Informações sobre a Herpetofauna O nome Herpetofauna é dado ao conjunto de animais formado pelos anfíbios (sapos, rãs e pererecas) e pelos répteis (lagartos, cobras, jacarés, cágados e jabutis). Estes organismos são importantes para os ecossistemas em diversas partes do mundo.
São fundamentais nas cadeias alimentares, controlando populações de várias espécies de invertebrados e também servindo de alimento para animais maiores.
São considerados importantes indicadores de qualidade ambiental por dependerem muito do ambiente para realização de suas atividades diárias (por ex.: alimentação e reprodução). São também de fácil observação e suportam a presença de pesquisadores.
Comparado com outros biomas como Mata Atlântica, Mata amazônica e Cerrado, o Pantanal não possui um número muito grande de anfíbios e répteis, mas a disponibilidade de áreas abertas e alagáveis favorece a grande abundância e a visualização desses grupos na região.
Nos últimos anos, as pesquisas sobre a herpetofauna (fauna de anfíbios e répteis) do pantanal se intensificaram, mas ainda faltam informações básicas de muitas espécies.
Informações sobre o Projeto Herpetofauna
As pesquisas que têm sido realizadas na Fazenda São Francisco buscam descobrir quantas e quais espécies podem ser encontradas na área e quais são os ambientes que favorecem a ocorrência de cada espécie.
Outro ponto importante da pesquisa é que ela procura entender melhor como esses grupos se comportam frente à alteração do ambiente, estudando a ocorrência e reprodução dos anfíbios na área de plantio de arroz irrigado.
Áreas de agricultura podem limitar a existência de espécies nativas pelas modificações que causam no ambiente. Contudo, algumas práticas agrícolas podem oferecer condições parecidas com as naturais e, pelo menos aparentemente, permitir a existência de algumas espécies em suas áreas. O arroz irrigado á um exemplo de cultura peculiar porque, apesar de promover a alteração do ambiente, ela mantém disponível em grande parte do ano áreas alagadas que são importantes para os répteis e principalmente para os anfíbios.
Metodologia: Para tentar responder as perguntas do projeto, estão sendo realizadas amostragens na Fazenda São Francisco desde abril de 2007, com término previsto para abril de 2010. As campanhas são realizadas mensalmente, durante cinco dias, onde a algumas áreas da fazenda previamente selecionadas são vasculhadas na busca de anfíbios e répteis. As coletas são realizadas durante o dia e a noite, onde são anotadas informações como nome da espécie, local que se encontra e data do registro.
Até o momento foram encontradas aproximadamente 40 espécies de anfíbios e répteis, com destaque a muitas espécies de rãs que ocorrem na plantação de arroz. Atualizado em: março/2008
Abaixo descrição dos três Projetos.
Apoio:
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq
Fazenda San Francisco
Fotos: Camila Aoki, Liliana Piatti, Paulo Landgref Filho
DETALHES SOBRE CADA PROJETO EM REALIZAÇAO:
O projeto Herpetofauna da Fazenda San Francisco é composto de três sub-projetos conduzidos simultaneamente: Herpetofauna do agro-ecossistema da Fazenda San Francisco
Têm como objetivo verificar quais espécies de répteis e anfíbios ocorrem em toda a área da Fazenda San Francisco e quais estão presentes em cada uma das diferentes fisionomias que a fazenda abrange (áreas naturais, áreas de pastagens e áreas de plantio de arroz irrigado). O estudo também procura responder se a presença de certas espécies da herpetofauna está ligada à existência de componentes chaves no ambiente como bromélias, arbustos, área de mata fechada, área com alagamento sazonal, entre outras características físicas do ambiente.
Comunidade de anuros na área de arroz irrigado
Têm como objetivo verificar quais espécies ocorrem na área de plantio de arroz irrigado, e como a abundância das mesmas variam durante o ano. Os resultados dessa pesquisa pretendem mostrar quais espécies de anuros não são toleráveis à modificação da área natural e quais podem se beneficiar da área de plantio. Pelo fato de a pesquisa acompanhar todo o ciclo de plantio de arroz, os resultados poderão apontar quais são as praticas agrícolas rotineiras que possivelmente mais interferem na sobrevivência e ocupação da área pelos anfíbios anuros.
Reprodução dos anuros na área arroz irrigado
Têm como objetivo verificar quais as espécies que, além de ocuparem a área de plantio de arroz, são capazes de se reproduzirem ali. A capacidade de reprodução no local é uma das características fundamentais para que as espécies de anfíbios possam estabelecer populações sustentáveis em certa área.
Além de identificar o período de reprodução de cada espécie, o estudo focará na reprodução de uma espécie de perereca (Hypsiboa punctatus) na área de arroz, identificando quais são os meses em que a reprodução dessa espécie ocorre, qual é local utilizado pelos machos para cantar e atrair as fêmeas, onde os ovos são depositados, entre outros aspectos reprodutivos importantes que serão observados.
Foto de Animais / Fauna do Pantanal. Fazenda San Francisco – Pantanal do Miranda – MS – Brasil.
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O Pantanal é Incrível
Quem conhece o Pantanal coleciona histórias para contar o resto da vida.
Prepare-se para conhecer a fazenda San Francisco que é considerada por especialistas um excelente local para a observação da vida silvestre, sobretudo para FELINOS e AVES, com seis das oito espécies de felinos brasileiros registradas oficialmente. O motivo desta diversidade de animais é a abundância de recursos alimentares em diferentes ambientes como os campos abertos, vazantes, cerrados, corixos, rios e campos de arroz irrigado. Além disso, apóia Projetos de Pesquisa Científica como Gadonça, Jaguatirica, Papagaio-verdadeiro, Herpetofauna e Arara-azul. Esta é uma fazenda produtiva no Pantanal do Miranda. Possui três atividades econômicas, sendo a pecuária, agricultura de arroz irrigado e o turismo.
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Integração no Pantanal: Natureza, pecuária, arroz irrigado e turismo
Escrito por: Helio Coelho – proprietário da Fazenda San Francisco
FAZENDA SAN FRANCISCO – BIOMA DAS ÁGUAS RASAS
Na língua regional a palavra Pantanal não significa brejo. Significa uma área (a nossa é muito grande) que recebendo águas das chuvas e das enchentes dos rios fica inundada por vários meses do ano.
A Fazenda San Francisco situa-se na margem esquerda do Rio Miranda, ao final da Serra da Bodoquena. Recebe águas de enchente dos Rios Miranda e Salobra e água de chuva das encostas da Serra da Bodoquena. Numa enchente normal, cerca de 80% do terreno fica coberto de uma lamina d’água que varia de 0,10m até 1,20m. Apenas nas vazantes a água fica mais profunda, mas não passa de 1,50m.
Este mássico de águas rasas proporciona um habitat favorável ao desenvolvimento de um rico biota aquático. Organiza-se um bioma complexo que vai desde as algas até grandes mamíferos que também predam os habitantes das águas.
Águas Rasas
Pelo calor e penetração fácil dos raios solares as águas rasas são mais ricas em algas e outros nutrientes que alimentam os crustáceos, anelídeos e peixes; estes por sua vez alimentam as aves aquáticas.
Numa lamina de água mais rasa as aves tem mais facilidade de alcançar e captar seus alimentos preferidos: peixes, minhocas, caramujos e etc.
Quando as águas estão secando nas lagoas, corixos, e “baias” os peixes ficam tontos pela falta de oxigênio e são facilmente pelos predadores.
A fazenda San Francisco recebe água de rios relativamente curtos (Miranda e Salobra). Enche cedo, às vezes até numa chuvarada de Outubro – Novembro. Mas a enchente freqüente é em Dezembro – Janeiro, indo até a enchente das chuvas de São José, em Maio.
Junho e Julho escasseiam as chuvas e quando a seca é grande desaparecem todas as águas exceto a do rio Miranda, que nunca secou.
A irrigação do arroz é uma segunda enchente
A estrutura para captação, bombeamento e distribuição de água foi instalada em 1983. Anualmente o plantio dos primeiros campos de arroz ocorre na 2ª quinzena de Julho. No fim de Julho começam os primeiros “banhos” das parcelas para desencadear a germinação. Assim inicia-se uma 2ª fase de águas rasas – para satisfação do bioma local, que vinha sofrendo carência alimentar pela falta de água e nutrientes.
O plantio e os banhos seguem-se até fim de setembro. Quando as plantas do arroz atingem 15 cm de altura é colocada uma lamina de água de 5 a 10 cm que fica permanente até o arroz “virar o cacho”. Como o plantio é escalonado, a cobertura pelos banhos e pela inundação permanente vai de Julho a Dezembro, constituindo um grande benefício para o bioma da região.
Os campos de Arroz
Uma área extensa “coberta” por uma gramínea nutritiva como o arroz vira fonte alimentar para um grande numero de animais. Os pequenos ratos do brejo com suas famílias numerosas cortam o talo do arroz para alcançar a haste, as capivaras, os cervos do pantanal, as antas, são herbívoros que encontram excelentes pastagens no arroz. As sucuris, jibóias, cobras “bocas de sapo” e depois os carnívoros jaguatirica, mão pelada, cachorro do mato, onça parda e onça pintada fazem a festa na bicharada.
Pecuária Intensiva
A partir de 1975, na abertura da San Francisco, os terrenos altos foram formadas com capim calonião, providos de cercas e aguadas para ocupação pecuária.
Na década de noventa, com a intensificação da atividade e montagem do confinamento para a terminação das boiadas, iniciou-se o uso das lavouras de sequeiro: Milho e Sorgo para confecção de silagem. O milho foi descartado por não tolerar os longos períodos de falta de chuva. Passou-se a reforma das pastagens com Sorgo e novas forrageiras com o uso anual de fertilizantes.
Outra vez o bioma foi enriquecido por capins e grãos, trazendo mais fauna, agora principalmente os papagaios, maritacas, pombas e periquitos.
Turismo: O bicho homem vem olhar o bicho do mato
A noticia corre. O rio Miranda sempre foi bom de peixe e seus pantanais ricos em caça. Com as duas enchentes agora existentes o aumento da bicharada foi explosivo. A Fazenda San Francisco tornou-se o mais rico depositário de animais silvestres, no Estado do Mato Grosso do Sul.
A legislação acabou com a caça. Matar bicho é crime maior que matar homem, não tem legítima defesa. É inafiançável!!!
O grande número de turistas visitando diuturnamente a Fazenda San Francisco é explicado pela fauna abundante, pela beleza das lavouras irrigadas, pelo verde dos campos de capins adubados e finalmente pela beleza dos pantanais como Deus os criou, e que estão intocados. Cinqüenta e cinco por cento da área total está e seu estado original, ocupada pelo capinzal do mimoso, nos largões, os mássicos de caranda e os capões de vegetação mais densa nos terrenos mais elevados.
A operação turista foi no início planejada para visitas de um dia (Day use) Tour fotográfico nos pantanais e nas lavouras de arroz em veículo elevado com passeios pelas trilhas elevadas.
Tour aquático, no Corixo São Domingos, no flutuante de dois andares, com paradas para pescaria de piranhas e alimentação de jacarés.
Passeios a cavalo, para visita aos ninhos de pássaros, em especial aos ninhos de Arara-Azul. Visita aos rebanhos nas pastagens e no confinamento.
Farto almoço na cantina pantaneira, ou churrasco ao ar livre.
Á noite o programa é a focagem noturna em veículos especiais elevados, dotados de fortes focos de luz. A rica fauna noturna é visualizada, cervos, antas, jaguatiricas, mão-peladas, tamanduás e até onça pintada.
Devido ao interesse de muitos turistas em ficar vários dias foi montada a Pousada Boiadeira, com nove apartamentos, providos de ar condicionado.
Qualidade Ambiental
Consideramos o aumento progressivo do número de visitantes um atestado de qualidade ambiental. A rica fauna existente é uma prova de que a atividade pecuária e a irrigação de arroz não prejudicaram a vida selvagem. Temos certeza que essas atividades humanas tornaram a vida animal mais agradável nesse recanto de harmonia e paz entre o homem e a natureza!!
Foto de Animais / Fauna e Flora do Pantanal. Fazenda San Francisco – Pantanal do Miranda – MS – Brasil.
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O Pantanal é Incrível
Quem conhece o Pantanal coleciona histórias para contar o resto da vida.
Prepare-se para conhecer a fazenda San Francisco que é considerada por especialistas um excelente local para a observação da vida silvestre, sobretudo para FELINOS e AVES, com seis das oito espécies de felinos brasileiros registradas oficialmente. O motivo desta diversidade de animais é a abundância de recursos alimentares em diferentes ambientes como os campos abertos, vazantes, cerrados, corixos, rios e campos de arroz irrigado. Além disso, apóia Projetos de Pesquisa Científica como Gadonça, Jaguatirica, Papagaio-verdadeiro, Herpetofauna e Arara-azul. Esta é uma fazenda produtiva no Pantanal do Miranda. Possui três atividades econômicas, sendo a pecuária, agricultura de arroz irrigado e o turismo.
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Projeto Papagaio Verdadeiro – Zootecnista: Gláucia H. F. Seixas – Doutorado na UFMS
PROJETO PAPAGAIO-VERDADEIRO: MANEJO E CONSERVAÇÃO NO CERRADO E PANTANAL DE MATO GROSSO DO SUL, BRASIL.
RESPONSÁVEL: Zoot. Gláucia Helen Fernandes Seixas
Doutoranda em Ecologia e Conservação-UFMS
INSTITUIÇÃO EXECUTORA: Fundação Neotrópica do Brasil
1. Como o projeto papagaio-verdadeiro iniciou? Todos os anos centenas de filhotes de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) são retirados dos ninhos para abastecer o comércio ilegal de animais de estimação, dentro e fora do Brasil. Muitos desses ninhos são destruídos no momento da captura e muitos filhotes morrem antes de chegarem ao destino final. Em Mato Grosso do Sul os órgãos de fiscalização já apreenderam milhares de filhotes de papagaios. Isso preocupou ambientalistas e pesquisadores que, em 1997, iniciaram o Projeto papagaio-verdadeiro.
2. Quais os objetivos do projeto?O projeto gera informações sobre a biologia e ecologia dos papagaios, que auxiliam na tomada de decisão sobre a conservação da espécie e do ambiente onde vivem. Além desses objetivos, o Projeto Papagaio-verdadeiro quer chamar a atenção para outro importante aspecto: a criação de papagaios como animais de estimação no Brasil encontra-se profundamente enraizado à cultura popular. O problema é que a retirada desses animais da natureza, sem nenhum critério e a alteração do ambiente onde vivem, pode contribuir para a extinção da espécie.
3. Como o Projeto de Conservação do Papagaio-verdadeiro atua? O Projeto possui duas linhas de atuação: pesquisa científica para conhecer a espécie e os impactos sobre as populações nativas e educação ambiental para sensibilizar a sociedade quanto aos danos causados ao meio ambiente quando retiramos ou adquirimos um papagaio capturado na natureza.
4. Onde o projeto é desenvolvido? O projeto é desenvolvido em Mato Grosso do Sul, incluindo o Pantanal e o Cerrado, com o apoio de diversas instituições e proprietários rurais da região.
5. Quais os resultados obtidos pelo projeto? Muitas informações sobre a biologia e ecologia do papagaio-verdadeiro foram geradas e disponibilizadas de diferentes formas, incluindo, periódicos científicos, revistas, capítulos de livro e diferentes meios de divulgação. Sabemos o número de ovos, o número de filhotes nascidos e que os que voam. Além disso, acompanhamos a taxa de sobrevivência dos papagaios apreendidos e soltos na natureza, bem como os filhotes desses papagaios, monitorados com o uso de radiotelemetria. Outro foco do estudo é o ambiente onde vivem, identificando quais são mais utilizados para alimentação, reprodução e dormitório coletivo.
6. Quem executa o projeto? Inicialmente o projeto foi realizado com o apoio do Governo do Estado, através do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Desde 2004 o projeto é executado pela Fundação Neotrópica do Brasil, uma ONG ambientalista de Mato Grosso do Sul, criada em 1993. Todas as atividades contam com a participação de diversos profissionais, estudantes e auxiliares de campo.
7. Quem ajuda o projeto? Atualmente o projeto se mantém através de doações voluntárias e venda de produtos (camisetas, postais, etc), além de diferentes tipos de apoios das seguintes empresas e/ou instituições: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (programa de pós-graduação em Ecologia e Conservação), Parque das Aves – Foz Tropicana, Refúgio Ecológico Caiman, Faz. San Francisco, Refúgio da Ilha Ecologia, Faz. Novo Horizonte e Faz. Santo Antonio.
8. Como posso ajudar a proteger os papagaios? Você pode contribuir apoiando as ações do projeto papagaio-verdadeiro, com doações ou mesmo adquirindo um dos produtos do projeto.Outra forma é denunciando o tráfico de animais silvestres e outros crimes ambientais pela Linha Verde do IBAMA – 0800618080. A ligação é gratuita de qualquer lugar do Brasil.
DORMITÓRIO DE PAPAGAIO-VERDADEIRO (Amazona aestiva), NA SAN FRANCISCO AGROECOTURISMO, PANTANAL DE MIRANDA, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL.
Gláucia Helena Fernandes Seixas
glaucia@fundacaoneotropica.org.br
Fundação Neotropica do Brasil
Doutoranda em Ecologia/UFMS
Introdução:No Mato Grosso do Sul o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) tem despertado especial atenção das autoridades e ambientalistas por ser a espécie mais apreendida pela fiscalização, devido ao tráfico de animais silvestres. Assim, surge em 1997 o projeto papagaio-verdadeiro, com o objetivo de conhecer a ecologia da espécie e propor ações de conservação.
Entre as características mais marcantes da espécie podemos destacar o seu comportamento de dormir em bandos. Os papagaios chegam ao dormitório no final da tarde e saem ao clarear o dia, sendo alguns dormitórios utilizados com alto grau de fidelidade. Normalmente o dormitório reune todos os indivíduos de uma mesma região.
O dormitório coletivo de papagaio-verdadeiro na San Francisco Agroecoturismo é composto por uma área de vegetação nativa, circundada por canais de irrigação de arroz. Nossa equipe monitora esse dormitório desde julho de 2004, com uma contagem/mês, entre 17:00h as 19:00h.
Existe uma grande variação do número de papagaio-verdadeiro ao longo dos meses do ano e mesmo entre os anos de estudo (figura 1).
Foto de Animais / Flora do Pantanal. Fazenda San Francisco – Pantanal do Miranda – MS – Brasil.
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O Pantanal é Incrível
Quem conhece o Pantanal coleciona histórias para contar o resto da vida.
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Projeto Jaguatirica – Biologo: MsC. Henrique Villas Boas Concone – Mestrado da UFMS
O Projeto Jaguatirica foi realizado entre agosto de 2002 e julho de 2003 e teve como objetivo principal descrever aspectos da ecologia da jaguatirica (Leopardus pardalis) na sub-região do Pantanal de Miranda, Mato Grosso do Sul, em uma área de intensa atividade humana, onde a espécie ainda é aparentemente comum. Para isso, os objetivos secundários foram descrever a dieta das jaguatiricas que ocorrem na área da Fazenda San Francisco e obter informações sobre como elas utilizam essa área.
Este foi um projeto do biólogo Henrique Villas Bôas Concone para conclusão de Mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
O estudo da dieta das jaguatiricas foi realizado através da análise de fezes, de restos de presas encontradas e por observações de predação em campo.
As amostras de fezes foram coletadas ao longo de estradas e trilhas visitadas rotineiramente no período de agosto de 2002 a julho de 2003. Para se definir os hábitats nos quais as jaguatiricas ocorrem na área de estudo e, principalmente, se elas usam o ambiente mais antropizado da lavoura, todos os avistamentos, fezes e rastros de jaguatiricas encontrados tiveram a data, a hora e o local registrados.
As localizações geográficas foram obtidas com o uso de uma unidade de GPS e plotadas sobre um mapa da área de estudo.
Os resultados deste projeto foram os primeiros obtidos em uma área muito antropizada do Pantanal, e revelaram um consumo mais alto de pequenos roedores do que em outras áreas onde a espécie foi estudada. Esta dieta pode indicar o nível de perturbação humana da área, pois animais oportunistas como algumas espécies de pequenos roedores foram muito consumidos.
A espécie utilizou-se da área de lavoura tanto para alimentação quanto para abrigo, usando neste caso, benfeitorias como casas de máquina ou tubulações de irrigação. A utilização de um ambiente bem antropizado por uma espécie reconhecida como dependente de cobertura vegetacional arbórea é importante para se definir estratégias de conservação da espécie, mas deve ser analisado com cautela, pois mais dados sobre o uso da área ainda são necessários.
Os resultados indicam que a espécie é relativamente flexível a alterações nos hábitats considerados apropriados, desde que ainda haja remanescentes de áreas florestadas nas proximidades que forneçam razoável diversidade de presas e locais para abrigo.
RESPONSÁVEL: Zoot. Gláucia Helen Fernandes Seixas
Doutoranda em Ecologia e Conservação-UFMS
INSTITUIÇÃO EXECUTORA: Fundação Neotrópica do Brasil
1. Como o projeto papagaio-verdadeiro iniciou? Todos os anos centenas de filhotes de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) são retirados dos ninhos para abastecer o comércio ilegal de animais de estimação, dentro e fora do Brasil. Muitos desses ninhos são destruídos no momento da captura e muitos filhotes morrem antes de chegarem ao destino final. Em Mato Grosso do Sul os órgãos de fiscalização já apreenderam milhares de filhotes de papagaios. Isso preocupou ambientalistas e pesquisadores que, em 1997, iniciaram o Projeto papagaio-verdadeiro.
2. Quais os objetivos do projeto?O projeto gera informações sobre a biologia e ecologia dos papagaios, que auxiliam na tomada de decisão sobre a conservação da espécie e do ambiente onde vivem. Além desses objetivos, o Projeto Papagaio-verdadeiro quer chamar a atenção para outro importante aspecto: a criação de papagaios como animais de estimação no Brasil encontra-se profundamente enraizado à cultura popular. O problema é que a retirada desses animais da natureza, sem nenhum critério e a alteração do ambiente onde vivem, pode contribuir para a extinção da espécie.
3. Como o Projeto de Conservação do Papagaio-verdadeiro atua? O Projeto possui duas linhas de atuação: pesquisa científica para conhecer a espécie e os impactos sobre as populações nativas e educação ambiental para sensibilizar a sociedade quanto aos danos causados ao meio ambiente quando retiramos ou adquirimos um papagaio capturado na natureza.
4. Onde o projeto é desenvolvido? O projeto é desenvolvido em Mato Grosso do Sul, incluindo o Pantanal e o Cerrado, com o apoio de diversas instituições e proprietários rurais da região.
5. Quais os resultados obtidos pelo projeto? Muitas informações sobre a biologia e ecologia do papagaio-verdadeiro foram geradas e disponibilizadas de diferentes formas, incluindo, periódicos científicos, revistas, capítulos de livro e diferentes meios de divulgação. Sabemos o número de ovos, o número de filhotes nascidos e que os que voam. Além disso, acompanhamos a taxa de sobrevivência dos papagaios apreendidos e soltos na natureza, bem como os filhotes desses papagaios, monitorados com o uso de radiotelemetria. Outro foco do estudo é o ambiente onde vivem, identificando quais são mais utilizados para alimentação, reprodução e dormitório coletivo.
6. Quem executa o projeto? Inicialmente o projeto foi realizado com o apoio do Governo do Estado, através do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). Desde 2004 o projeto é executado pela Fundação Neotrópica do Brasil, uma ONG ambientalista de Mato Grosso do Sul, criada em 1993. Todas as atividades contam com a participação de diversos profissionais, estudantes e auxiliares de campo.
7. Quem ajuda o projeto? Atualmente o projeto se mantém através de doações voluntárias e venda de produtos (camisetas, postais, etc), além de diferentes tipos de apoios das seguintes empresas e/ou instituições: Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (programa de pós-graduação em Ecologia e Conservação), Parque das Aves – Foz Tropicana, Refúgio Ecológico Caiman, Faz. San Francisco, Refúgio da Ilha Ecologia, Faz. Novo Horizonte e Faz. Santo Antonio.
8. Como posso ajudar a proteger os papagaios? Você pode contribuir apoiando as ações do projeto papagaio-verdadeiro, com doações ou mesmo adquirindo um dos produtos do projeto.Outra forma é denunciando o tráfico de animais silvestres e outros crimes ambientais pela Linha Verde do IBAMA – 0800618080. A ligação é gratuita de qualquer lugar do Brasil.
DORMITÓRIO DE PAPAGAIO-VERDADEIRO (Amazona aestiva), NA SAN FRANCISCO AGROECOTURISMO, PANTANAL DE MIRANDA, MATO GROSSO DO SUL, BRASIL.
Gláucia Helena Fernandes Seixas
glaucia@fundacaoneotropica.org.br
Fundação Neotropica do Brasil
Doutoranda em Ecologia/UFMS
Introdução:No Mato Grosso do Sul o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) tem despertado especial atenção das autoridades e ambientalistas por ser a espécie mais apreendida pela fiscalização, devido ao tráfico de animais silvestres. Assim, surge em 1997 o projeto papagaio-verdadeiro, com o objetivo de conhecer a ecologia da espécie e propor ações de conservação.
Entre as características mais marcantes da espécie podemos destacar o seu comportamento de dormir em bandos. Os papagaios chegam ao dormitório no final da tarde e saem ao clarear o dia, sendo alguns dormitórios utilizados com alto grau de fidelidade. Normalmente o dormitório reune todos os indivíduos de uma mesma região.
O dormitório coletivo de papagaio-verdadeiro na San Francisco Agroecoturismo é composto por uma área de vegetação nativa, circundada por canais de irrigação de arroz. Nossa equipe monitora esse dormitório desde julho de 2004, com uma contagem/mês, entre 17:00h as 19:00h.
Existe uma grande variação do número de papagaio-verdadeiro ao longo dos meses do ano e mesmo entre os anos de estudo (figura 1).
Foto de Animais / Flora do Pantanal. Fazenda San Francisco – Pantanal do Miranda – MS – Brasil.
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O Pantanal é Incrível
Quem conhece o Pantanal coleciona histórias para contar o resto da vida.
Prepare-se para conhecer a fazenda San Francisco que é considerada por especialistas um excelente local para a observação da vida silvestre, sobretudo para FELINOS e AVES, com seis das oito espécies de felinos brasileiros registradas oficialmente. O motivo desta diversidade de animais é a abundância de recursos alimentares em diferentes ambientes como os campos abertos, vazantes, cerrados, corixos, rios e campos de arroz irrigado. Além disso, apóia Projetos de Pesquisa Científica como Gadonça, Jaguatirica, Papagaio-verdadeiro, Herpetofauna e Arara-azul. Esta é uma fazenda produtiva no Pantanal do Miranda. Possui três atividades econômicas, sendo a pecuária, agricultura de arroz irrigado e o turismo.
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